“(…) Yoga também significa união. Com a divindade, consigo próprio, com o universo, pouco importa que nome se dá à transcendência, o que conta é o desejo de união. Na gravidez, tudo isto faz ainda mais sentido. A viagem para o interior de si que os defensores do yoga tanto apregoam ganha contornos de necessidade, de prática saudável e de método de comunicação pré-natal.
O desenvolvimento da «consciência corporal» - outra das imagens comuns no yoga - ganha realismo, sentido. O desejo de união instala-se com mais força e cresce de dia para dia, reforçando os laços entre mãe e filho. Em suma, o yoga volta a grávida para si própria e para o seu bebé. Ensina-a a focar-se no seu corpo em transformação e a gerir as suas emoções ao longo da gestação. Seja qual for o seu nível de preparação física e mental, o relaxamento profundo proporcionado pela prática do yoga transmite à grávida uma sensação de calma interior e harmonia com o meio envolvente. Haverá algo melhor para sentir durante a gravidez?
Desligar o “interruptor”
(…) À grávida propõe-se que aprenda a descarregar as tensões e a rigidez acumuladas nos músculos e articulações. Sem esforço, sem recorrer a nenhum tipo de sobrecarga, apenas com a ajuda da respiração. «É preciso que ela se concentre no que está a fazer. Afastar-se do que ficou lá fora. (…)
Às grávidas «propomos tranquilidade», elucida Sandra Ribeiro. O yoga ajuda a futura mãe a ultrapassar as transformações provocadas pela gravidez desde o início, proporcionando maior percepção de si mesma e da presença do filho dentro do seu corpo. Em silêncio, invadida por uma paz inebriante, a grávida descobre que consegue comunicar com o seu bebé e que a ligação que os une é tão forte que nada será como antes.
Uma prática suave
Qualquer forma de exercício físico praticado durante a gravidez deve ser tão leve quanto possível, de forma a não ultrapassar os limites do que é confortável para a grávida. O yoga não é excepção. As posturas a treinar devem ser as mais simples de todas e as que menos esforço exigem. No entanto, isto não significa que a grávida tenha de ficar sempre em posição de meditação, sem se mexer. Partindo do pressuposto de que as posições praticadas ajudam a grávida a melhorar a sua postura, a andar com menos esforço, a sentar-se com as costas direitas e a distribuir o peso pelo corpo, o objectivo é adaptar a grávida às mudanças da gestação. Durante os exercícios, aprende a concentrar-se na respiração. Os suaves movimentos que ocorrem quando respira fundo e se liberta das tensões criam uma sensação de leveza e liberdade. Nestes momentos, mãe e filho estão intensamente unidos, isolados de todas as interferências.
A relação com a força da gravidade torna-se mais clara para a grávida, ela aprende a sentir-se mais leve. A coluna vertebral ganha flexibilidade e liberta-se da rigidez acumulada.
O yoga ensina às grávidas como obter conforto ao longo dos nove meses de gravidez. Um sentimento que não é apenas físico. O objectivo não é criar uma barreira contra o mundo exterior, mas aprender a não deixar que a impressão digital desse mundo, que se sente todos os dias na pele, nos músculos, nas articulações, condicione a nossa paz interior. É isto que o yoga oferece à grávida:
•Mais tempo para si e para o seu bebé
•A oportunidade de viver momentos de silêncio e de paz
•A possibilidade de desenvolver a sua capacidade de concentração
•Aprender a relaxar
•Aprender a gostar mais de si própria“
artigo completo, aqui
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário