A auto-censura começa em muito tenra idade, através de um processo de socialização que é também uma forma de doutrinação que funciona contra o pensamento independente, em favor da obediência. As escolas funcionam como um mecanismo para essa socialização. O objectivo é evitar que as pessoas façam as perguntas que interessam acerca de questões importantes que as afectam directamente, a elas e a outros.
Nas escolas não se aprendem apenas conteúdos. Adicionalmente é preciso aprender como se comportar, como se vestir de um modo apropriado, que tipos de questões podem ser levantadas, como encaixar (ou seja, como se adaptar), etc. Se mostrar demasiada independência e questionar o código da sua profissão com demasiada frequência, o mais provável é ser excluído do sistema de privilégios.
Assim, rapidamente aprende que, para ter êxito, tem que servir os interesses do sistema doutrinal. Tem que ficar calado e instilar nos seus estudantes as crenças e doutrinas que servirão os interesses daqueles que detêm o verdadeiro poder. A classe empresarial e os seus interesses privados são representados pelo elo estado-empresa.
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